O texto "A Transitoriedade" de 1916 escrito por Freud, é um texto particularmente interessante para mim. Se trata de uma reflexão sobre a efemeridade das coisas, de tudo o que é belo e nobre que os homens criaram ou poderiam criar, parafraseando o próprio Freud. Um jovem poeta que o acompanhava em um passeio por uma bela paisagem em um dia de verão, era incomodado pelo pensamento de que toda aquela beleza estava condenada à extinção, pois desapareceria no inverno, e assim toda beleza humana e tudo o que é belo e nobre que os homens criaram ou poderiam criar. Tudo o que ele teria de algum modo amado e admirado lhe parecia desprovido de valor devido a finitude de todas as coisas. Em uma breve análise Freud busca entender a reação do jovem poeta, que indignado com sua percepção sobre a efemeridade de sua vida e de tudo o que o rodeia, se encontrava angustiado e com "um doloroso cansaço do mundo". Esta reinvindicação de imortalidade das coisas é prod...